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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Estratégia, curinga e afins...

Em qualquer jogo de cartas, a estratégia é a melhor opção para a vitória. Da paciência ao poker, do pife a canastra. E em qualquer coisa, sempre quem tem uma estratégia melhor sairá vencedor, na qual cai o conceito de sorte, pois ela está altamente relacionada à pura estratégia e talvez a vontade de vencer.

Lembro claramente da primeira vez que vi pessoas que entendem do assunto ‘jogo de cartas’, duelando em uma partida. Cada rodada que acabava, via peças coloridas que com certeza valiam muito mais que a quantidade pífia de dinheiro que uma criança possuía em seus bolsos. E eles jogavam uma coisa conhecida minha, o próprio pife. Quem diria que as minhas tardes que me divertia ao lado de meu pai com aquele jogo simples, seria capaz de mexer com nervos de pessoas e uma boa quantidade de dinheiro.

E aquela sala cheirava a estratégia, pois para eles não é simplesmente comprar e dar cartas como qualquer criança, mas prestar atenção a cada jogada, sabendo as cartas que deviam e não deviam jogar ‘fora’, analisar o jogo de todas as maneiras. Durava um bom tempo cada giro da mesa, e apostas sendo feitas como água. Eu ali, como mero espectador analisando ou tentando acompanhar o raciocínio lógico daqueles que ali sentavam em banquinhos simplórios, me admirando e tentando aprender algo.

Um dos jogadores – meu primo – sabia muito do assunto, e a incrível jogada dele, era utilizar o curinga com uma sabedoria magnífica. Girava ele de jogo a jogo, observava as cartas que estavam mortas, e me impressionava a cada vitória. Após ele sair dali com uma quantia inimaginável aos meus bolsos, perguntei como fazia tudo aquilo. Simplesmente me disse que contava com o azar dos melhores, e sabia utilizar o curinga. Naquela carta, que se garantia o sucesso.

O futebol é feito de magia e estratégia. Aqui no sul, tem o toque apimentado da raça e da rivalidade, e em mais um clássico, mostrou-se quem foi melhor nesse quesito. Mário Sérgio mostrou-se um jogador nato, ao postar duas linhas de quatro, e com um jogador de ataque cobrindo o setor mais ofensivo. Ficamos um pouco atrás depois de marcar o gol, é verdade. Mas clássico, é vencido no detalhe. Ou com um curinga. E no baralho tricolor, a figura de D’Alessandro não consegue fechar nem uma trinca e nem uma sequência.

Mistura-se o curinga colorado, o jogador nato, e o azar do dito cujo melhor: voilà, clássico vencido e mais uma fichinha colorida no bolso. Ah, e não adianta passar a jogar cara ou coroa meu co-irmão. Os dois lados da moeda tem a face do argentino.

4 comentários:

  1. *-*

    ' adoreei
    sabado a noite... risos
    beijO M.S

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  2. Maravilhoso teu texto mano.... por isso que vc é meu orgulho!!!!

    A sua mana te ama, beijosssss...

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  3. Mto bom, adorei o texto! Parabéns!

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  4. É Thais, sabado a noite :D
    beejo M.S. ;)

    Marcela *--*, valeu mana!

    Obrigado e continue visitando o Nação, Clarissa!

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