O tal do Halls Preto

Hoje em dia, vivemos em tempos bem modernos. Mesmo assim, as pessoas ainda ficam chocadas quando o assunto sexo é falado abertamente (como se ninguém tivesse nascido devido à bela transa entre seus pais). Não vamos muito longe, pois minha mãezinha (que Deus a tenha) fazia fervorosamente parte deste time. Nunca tive abertura alguma para aprender o que mamãe sabia e, além disso, tive que aturar um enorme sermão quando ela soube que eu não era mais virgem (isso quinhentos anos depois do ocorrido).

Ainda bem que eu sempre soube me virar... Sozinha me vi na Ginecologista, ao auge dos meus 15 anos, pedindo algo para tomar, pois não estava mais resistindo a certas investidas... O grande dia chegava!!!! Sempre fui uma mocinha de juízo, então se era para fazer que fizesse protegida. Já as camisinhas eram roubadas da gaveta do meu irmão do meio, afinal ele fazia de conta que não percebia e isso tornava tudo mais fácil para mim. E, em meio a tudo isto, iniciou minha vida sexual com meu primeiro namorado.

Eu não tinha noção de nada e acho que meu primeiro “homem” sabia até menos que eu. O negócio era levar tudo meio que por instinto e aprimorando com muita leitura informativa. Aos poucos, fui descobrindo quem era (uma parte de meu sangue é o quente latino, herança de minha mãe) e acabei me surpreendendo com tudo que comecei a sentir e com tudo do que era capaz.

Nesta nova empreitada, pude contar com o apoio de meu querido irmão, o das camisinhas. Ele foi o único ser da casa que aceitou enxergar que eu estava crescendo.

Mamãe cozinhava majestosamente bem, porém odiava lavar a louça. Neste momento, no qual ele lavava e eu secava, que comecei ter algumas explicações e aulinhas. Era o momento mais a sós que tínhamos e, portanto, a hora perfeita para saciar todas as minhas ânsias. Lembro de tudo que meu maninho falava e de como me sentia feliz por alguém me tratar como gente grande. Não é à toa que, nas audiências lá em casa, ele sempre foi o meu advogado de defesa. Pois, numa dessas conversas, foi que ele me revelou o uso de certo artifício para dar um “plus” no prazer:

- Ô pentelha! Você já usou halls preto?

- Como assim halls preto?

- Já vi que não...

- Como é isso?

- O halls preto é bem forte. Eu coloco um na boca para fazer sexo oral. Mas a mulher também pode fazer isso. Dos dois jeitos é muito bom!!!

Fiquei em silêncio... E foi assim que me peguei tentando imaginar todo o esquema detalhado por meu sábio irmão, as sensações que causaria e o que o fulaninho pensaria de tudo isso. Passei dias matutando...

Quando a gente é mais inexperiente, tudo que é mais ousado dá certo medo. Mas, mesmo assim, comprei o tal de halls e levei na bolsa para ir namorar na casa do meu amado da época. Lá, para namorar, só de porta aberta e haja controle dos hormônios nessa hora!!!! Contudo, na hora do cochilo do sogro e da sogra, meu namoradinho ia pé por pé fechar aquela maldita porta! Tínhamos pouco tempo, então era hora de aproveitar. Peguei minha bolsa e puxei o tal do halls, mostrando para ele. Para minha surpresa, o até então sempre perdido, sabia o que fazer. Ele abriu a embalagem, pegou um e colocou em sua boca. Chupou a bala por alguns instantes e começou a me despir carinhosamente. Sua boca foi beijando meu corpo, beijando, beijando e descendo. Então, quando ela desceu até onde queria chegar, eu pude ver estrelas!!!! Nossa que tarde...

TITE já aprendeu bem direitinho tudo o que tem que fazer para vencer... E até que faz tudo bem feitinho, mas está faltando aquele “plus”, sabe!? Como TITE não teve a sorte de ter um irmão como o meu, eu mesma darei a dica:

CONTRA O VITÓRIA, TITE, HALLS PRETO NELES!!!!!!!!!! =D