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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Chegou a nossa hora .

Naquela noite de 1969, nos Eucaliptos, Tesourinha e Carlitos viram as luzes se apagando do estádio. Era a ultima cerimônia antes da inauguração do Beira-Rio. Onde iniciaria um ciclo vitorioso e virtuoso que começou com Falcão imperial nos anos 70 e acabou com um Gabiru iluminado na noite japonesa, em 2006.
Ficou tudo escuro nos Eucaliptos no último ato da velha cancha, naquele entrevado ano brasileiro de 1969. Em 14 de dezembro de 1975, a tarde de Porto Alegre estava cinza. Até um raio de sol iluminar a grande área, onde o ainda melhor Figueroa subiu para anotar o gol do primeiro dos três brasileiros da glória do desporto nacional naqueles anos 70. O melhor time do país em uma de nossas melhores décadas.
O melhor campeão brasileiro por aproveitamento no bicampeonato, em 1976.
O único campeão invicto em, 1979.
O Internacional centenário, o clube da família italiana pobre, que deixou São Paulo para fazer a vida em POA, em 1909. Tentaram jogar bola no clube alemão – não deixaram. Tentaram jogar tênis, remar, dar tiro – não deixaram. Então, juntaram um time de estudantes e comerciantes para fazer um clube que deixasse entrar gente de todas as cores e credos.
Inter que ergueu estádios com o torcedor que vestiu a camisa, arregaçou as mangas e construiu arquibancadas de cimento armado e AMADO. Inter que apagou as luzes dos Eucaliptos , para acender um Gigante no Beira-Rio e acender aos maiores lugares dos pódios brasileiros, sul-americanos e mundiais. Superando potências e preconceitos, fincando a bandeira colorada, da terra gaúcha, no gramado do outro lado da terra, vencendo um gaúcho genial como Ronaldinho e um Barcelona invencível ao olhos da bola.
Mas quem ousa duvidar da pelota que peleia? Dizem que o futebol gaúcho só é duro. Só é viril. Aquele time de excluídos, que em 100 anos, hoje tem o sétimo maior número de sócios do planeta. São quase 100 mil sócios que têm mais que uma carteirinha. Têm um clube para amar, que não depende do documento. Números e nomes não sabem contar o que uma bandeira vermelha pode fazer a sombra de um Eucalipto. Uma bandeira vermelha pode ensolarar um estádio apagado, uma tarde cinzenta, e o mundo na terra do sol nascente. Aquele que iluminou Figueroa, aquele que inspirou Gabiru, aquele que neste 1º de julho vai nascer mais vermelho.
Internacional, que é muito mais do que conseguimos descrever, só conseguimos sentir. Vamos ver um Gigante acender, um inferno queimar e , ao apagar das luzes essa noite no Beira-Rio, já estaremos com mais uma taça. Vamos torcer, vamos vibrar, vamos gritar. Essa noite é nossa torcedor colorado ! Lembrar de todos os momentos que já vivemos com esse time, que é muito mais que um time, é uma paixão ! Fazer 3 gols no Corinthians ? EU ACREDITO ! Mais que isso , EU TENHO CERTEZA !

3 comentários:

  1. Olá a todos. Considerando as possibilidades táticos do jogo de hoje à noite, fiz uma análise tática interativa do Internacional. Lá pode-se clicar nos botões de "Defesa" e "Ataque" para ver os movimentos do time. Abraços. Marcelo Costa.

    http://esquemastaticos.blogspot.com/2009/07/interativo-esquema-tatico-internacional.html

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  2. Eu prefiro a Formação 1 . Obrigada pela contribuição, Marcelo :D e continuamos com a questão, Glaydson ou Andrezinho ?

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