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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sofrimento

Dia muito frio em todo o sul do Brasil. Em uma quarta-feira onde todos sabiam, havia decisão. Desde semana passada, ouvimos em todos os lugares, que o Coritiba encarava o jogo com nosso amado Internacional, tal como uma guerra. Até campanha de “Eu acredito” eles fizeram. Já sabíamos que ia ser difícil. Mas sinceramente, foi horrível.

Perto do inicio do jogo, a nação colorada já se reunia em todos os lugares... Embaixo de cobertores, em bares, na casa de amigos, no Couto Pereira. A torcida Gigante já estava pronta para ajudar a Academia do Povo seguir à diante em mais um campeonato.

Inicia a “guerra”, e o Coritiba foi só ataque, como todos já sabíamos. Resistimos bem à pressão de tudo. Marcelinho, torcida, frio, René... O que todos colorados pensavam naquele momento: “É só acertar um contra-ataque... Que o jogo é nosso!”. Era aquilo que precisávamos, mas infelizmente não acertamos. Sofremos todo o primeiro tempo. Mas conseguimos manter o 0 a 0 , com o grande destaque de Lauro.

Chega o segundo tempo, e parece que nada muda. Aliás, mudou sim. O Coritiba veio com mais vontade de atacar e fazer gol. Logo no inicio, quase sofremos um. Mas novamente, Lauro salva a nossa pátria. Vai passando o tempo, e nosso sofrimento aumenta cada vez mais, vendo nosso time tomar uma pressão inigualável. Os colorados, certamente mantinham o pensamento com um a mais: “É só acertar um contra-ataque... Que o jogo é nosso!” e “Se toma um gol f*@e@!”.
Vinte e sete minutos, e (finalmente!) nosso time tocava a bola, como vem fazendo muito bem esse ano. Muitos toques, até aparecer Giuliano (que havia entrado no lugar de Taison) na cara do gol e perder uma grande chance de marcar. Tínhamos tudo para matar a partida ali. Mas não. Aquele ditado do “quem não faz leva”, veio à tona para nós. Três minutos depois, numa boa chegada do time paranaense, tomamos gol. Aos trinta minutos. (Agora f!@e@.!). Seriam quinze minutos, onde nossos dedos já começavam a ser ruídos. A torcida do coxa embala o time gritando, fazendo o Couto parecer um inferno. Inferno que todos nós colorados já vivíamos. Horrível, sofrível. Mas podia ficar pior. Bolívar, que estava muito bem no lado direito, foi expulso. A partir desse instante, o frio que assombrava aqui, perdeu espaço para o calor de nossos sentimentos.

O relógio andava devagar. Cada ataque do time paranaense era uma faca pronta para apunhalar nossos corações. Lauro era nosso colete principal. Estávamos sem atacante, era apenas defesa. Aos poucos, chegamos aos 45. Três minutos de acréscimo. Sempre no sofrimento, temos três minutos. Defesa, defesa, defesa. Os minutos se arrastavam. Tanto foi, que acabou. Acabou e estamos na final.

O sofrimento predominou nessa noite. Sou obrigado a dar os parabéns para o Coritiba, por bater de frente a nós nessa partida. Mas só os parabéns. Por que a final é nossa.

Um comentário:

  1. COLORAD0 chorado, suado


    Aquei é o INTER o mané!!

    Não importa o resultados mas seguimos apioando nosso COLORADO onde quer que ele vá, pq não vivemos de resultamos e sim de um sentimento que supera qualquer dificuldade.

    TE AMO INTER \o/

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