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domingo, 4 de outubro de 2009

Nunca mesmo.

O que fazer com minhas lágrimas? Elas caem do meu rosto como meu time cai na tabela. Não aguento mais chacoalhadas, tranquilidade e respirar. A vida não é assim e não posso mais aceitar erros. Por alguns motivos, não sou sócio do time... E me sinto mal por isso. Mas a indignação é como se fosse. Muito da minha vida é o Inter, e eu vejo que ele não está nas mãos de pessoas certas. Ou que já foram certas, e hoje simplesmente venceram de validade.

Nada dá certo. Acho que nós colorados, já sofremos de mais... Todo ano a mesma ilusão, os mesmos erros. Chances sendo jogadas ao vento, sem se preocupar com a massa vermelha que sofre. Falta camiseta, falta amor por ela. PQP olhem um pouco para nós. Que caminham com camisetas nas ruas, não apenas quando o time vence. Os que pagam a mensalidade, como se fosse um dizimo. Já que o Inter para nós, não é comum... É uma religião, onde cada um contribui e “reza” de sua forma.

Nunca um texto após um jogo foi tão difícil de escrever. Nunca foi tão foda ouvir uma entrevista da direção. Nunca eu quis que as palavras “equilíbrio” e “trabalhar” saíssem do dicionário. Nunca invejei um time e a organização que tem o time do São Paulo. Nunca eu tiraria Guiñazu e deixaria Maycon na equipe. Nem no Brasfoot. Nunca chorei escrevendo algo. Nunca o título esteve tão próximo. Nunca estivemos fora do G-4 nesse ano. Nunca, nunca, nunca.

Mas sabe por que não desisto? Porque sou do Inter. E nada muda este sentimento nas más que eu demonstro que te amo igual, meu colorado. Sei que tu és maior que tudo isso. Maior que a direção que se mostra mercenária, maior que o gremista infiltrado no comando com a sua camiseta roxa que deve estar rindo da nossa tristeza.

Seja forte meu Inter. Haja o que houver, passe o que passar. Sempre iremos te apoiar. Só precisamos de pessoas melhores no comando. Organização começa lá por cima. Se Deus quiser, tudo irá se resolver.

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